Luiz Naveda (UEMG) tem como investigação atual as relações entre dança e música e incluem interações com os campos de recuperação de dados musicais (MIR), análise de movimento, análise de dança, sistemas interativos, computação musical, educação musical, acústica musical e psico-acústica e preservação de acervos sonoros, utilização de computação aplicada ao áudio musical e dados de captura de movimento.
Um de seus projetos; "Miradas do Caos" é uma trilogia composta por três performances cujo tema aborda as poéticas do caos. As noções de instabilidade, aleatoriedade e não-linearidade que cercam o caos integram o eixo temático das performances. Três diferentes aspectos do caos são explorados pela trilogia: o social, o ambiental e o do indivíduo. Assim, as três partes que a compõem tratam o caos, com relação a três planos, respectivamente: o humano e mental; a natureza e seus agenciamentos; e a subjetividade e a psique. É Professor de Musicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais. Doutor em Ciências da Arte (Musicologia, 2011) e pós-doutor pela Universidade de Gent (2011). João Victor (FUMEC) , participa do 1º dia do seminário de Artes Digitais.
Atualmente, está coordenando o desenvolvimento de um sistema de captura digital de movimento para animação de personagens. Desenvolve trabalhos e pesquisas em diferentes áreas da produção audiovisual, incluindo jogos digitais, a produção de efeitos visuais e finalização para cinema e televisão. João Victor esta em desenvolvimento de um sistema de captura demovimento em tempo real e de código aberto OpenMoCap e suas aplicações e seu impacto no audiovisual, dentro da produção de efeitos visuais e da imagem digital. As várias etapas para produzir, do início, dados de captura de movimento para animar personagens para o cinema, a televisão e os jogos digitais são apresentadas. O aplicativo realiza todo o fluxo de trabalho para a aquisição dos dados de movimento e a sua saída em formatos apropriados para os softwares de modelagem e animação. A expertise para se trabalhar com a captura de movimento e os efeitos visuais é discutida, passo a passo, com exemplos de produções apresentadas em rede nacional de televisão aberta. É Doutor e Mestre em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG 2011), Doutor em Física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com um período na Università di Pisa, Itália, e Mestre em Ciências pela UNICAMP. Quatro eixos temáticos servirão como base para as discussões. No primeiro dia (08/10), serão trabalhados.Produção e Circuito da Arte Digital e Preservação e Memória do Digital com temáticas em torno do restauro e preservação audiovisual, sistema de arte digital e questões de preservação.
Dentre os convidados estão Débora Gasparetto (UFRGS), Luiz Naveda (UEMG), João Victor Boechat Gomide (FUMEC), José Ricardo Miranda (Diretor do MIS/FMC-BH), Tadeus Mucelli (Festival de Arte Digital-FAD) e Pablo Gobira (UEMG). Haverá, ainda, lançamento do livro O “Curto-Circuito” da Arte Digital no Brasil, da Doutora e pesquisadora Débora Gasparetto. Já no segundo dia (09/10), os eixos serão A Tecnologia do digital: Interfaces, Padrões, Linguagens e desafios e Os espaços expositivos e as instituições na relação com o digital. Dentre os temas, estão tecnologia digital, patrimônio cultural, ciências da informação e espaços expositivos, arte digital e padrões matemáticos como a sequência de Fibonacci. Os profissionais são Ítalo Travenzolli (1maginári0/UFMG), Francisco Marinho (1maginári0/UFMG), Rogério Barbosa (CEFET-MG), Pablo Gobira (Escola Guignard/UEMG), Cátia Rodrigues Barbosa (ECI/UFMG), Fabrício Fernandino (EBA/UFMG) e Ana Tereza Brandão (AIC - FAE/UFMG - Rede Minas). Veja Aqui a programação completa Discutir o universo contemporâneo brasileiro no uso das tecnologias e nas artes digitais é a proposta do 1º Seminário de Artes Digitais (SAD): Questões Emergentes e Estado da Arte, que será realizado nos dias 08 e 09 de outubro, na Casa do Baile, em Belo Horizonte. A iniciativa, que já é comum em outros países como Alemanha, Canadá e Holanda pretende dar continuidade aos trabalhos e discussões já iniciadas no Brasil sobre arte digital.
Diferentes profissionais, dentre pesquisadores, professores, artistas, curadores e gestores de organizações no país irão debater sobre o atual cenário tecnológico e da arte digital em áreas como ciências, comunicação e políticas públicas. Todos esses agentes irão contribuir com suas experiências para evidenciar boas práticas e troca de informações no contexto brasileiro, por meio de um recorte situacional contemporâneo. O 1º Seminário de Artes Digitais (SAD): Questões Emergentes e Estado da Arte é organizado pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Laboratório de Poéticas Fronteiriças (Lab|Front) e Instituto Criativo em Arte e Tecnologia (ICAT) , com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e da Oficina de Imagens. A curadoria é de Pablo Gobira e Tadeus Mucelli. |